Observatório da Sustentabilidade e Governança

Em 2015, líderes mundiais participantes da Organização das Nações Unidas decidiram um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que foi chamado de Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Essa agenda contém o conjunto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que foram escolhidos como tema da 6ª edição do Prêmio de Sustentabilidade da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (FecomercioSP).

O prêmio vai reconhecer iniciativas que promovam a Agenda 2030 da ONU em seis categorias distintas: empresas, entidades empresariais, indústria, órgãos públicos, academia e jornalismo.

As inscrições ocorrem até 21 de novembro e os ganhadores receberão títulos de capitalização ou previdência no valor de 15 mil reais.

Mais informações sobre a Agenda 2030 em: www.agenda2030.org.br

Mais informações sobre o prêmio em: www.fecomercio.com.br/premio.

| Fonte: nacoesunidas.org

Na reportagem do World Economic Forum, Sundeep Waslekar, em colaboração com Project Syndicate, falam sobre a importância de reconhecer a água como mais do que um recurso estratégico.

Em novembro de 2016, a ONU realizou seu primeiro debate sobre água, paz e segurança e o evento reuniu representantes de 69 governos, que solicitaram a transformação da água, de uma potencial fonte de crise, para um recurso que promova paz e cooperação. Ações como essa vêm mostrando um crescente reconhecimento do papel estratégico da água no desenvolvimento global.

Um dos motivos desse debate é o fato de que grupos extremistas, como o ISIS, ameaçam atacar infra-estruturas hídricas para aumentar a abrangência de sua causa. E uma alternativa seria proteger os recursos hídricos e instalações em zonas de conflito, mas as Forças de Paz da ONU não encontraram ainda a forma ideal de pôr isso em prática.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha negocia a passagem segura para que os técnicos inspecionem e reparem os danos causados às tubulações de água e aos sistemas de armazenamento no Iraque, na Síria e na Ucrânia, contudo essa negociação é um processo longo e complicado. Uma abordagem melhor, conforme aponta a reportagem, seria que as grandes potências, com a sua influência, negociassem cessar-fogo de curto prazo em áreas em conflito prolongado para reparar e restaurar os sistemas de água.

No entanto, para abrir caminho a essa abordagem, o Conselho de Segurança da ONU terá que declarar a água um “recurso estratégico da humanidade” e adotar uma resolução para proteger recursos hídricos e instalações. Com essa gestão colaborativa de proteção coletiva, a água, muitas vezes fonte de concorrência e de conflito, poderia tornar-se um facilitador da paz e da cooperação.

Acesse a reportagem completa aqui.

| Fonte: www.weforum.org